Ex presidente André Araújo insiste na luta contra FIFA

GE Brasil corre o risco de ser desfiliado 
se entrar na Justiça Comum

Caso Marília : " Brigar pelos pontos na Justiça Comum seria temerário, pois o regulamento da FIFA não permite e o Marília seria punido."

Caso Rio Branco AC “É a Fifa que traça as regras internacionais do futebol e que são respeitadas por todos os países, inclusive pelo Brasil, porque quem não respeita é excluído pela Fifa"

Alguns casos no futebol brasileiro contam histórias semelhantes a que desclassificou o GE Brasil, na Série C do Brasielrião 2011.
Além da péssima campanha dentro de campo, um erro de escalação do lateral Cláudio( expulso na última edição em 2010, na final) o clube perdeu pontos no julgamento do STJD.

Agora, a batalha demonstra uma condição personalizada - André Araújo não aceita ter visto o clube cair de divisão nacional por erro admnistrativo, e tenta, como 'Dom Quixote', enfrentar os 'Moinhos Gigantes ' da relação  poderosa CBF/FIFA.

Leia alguns casos , que contam o mesmo tipo de tentativa de buscar a Justiça Comum :

 O CASO RIO BRANCO : 
Caso "Rio Branco" pode render desfiliação do clube e até da CBF
Essa é a opinião do presidente do STJD, Rubens Approbato, que destacou o poder da Justiça Desportiva.

O imbróglio na Série C do Campeonato Brasileiro promete ganhar uma longa batalha judicial e desportiva. O caso que tem como protagonista o Rio Branco, do Acre, será levado à Fifa. E segundo o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Rubens Approbato, a consequência dos atos do clube pode trazer prejuízos sérios não só ao Rio Branco como também ao futebol brasileiro e ao Estado do Acre. Todos eles podem acabar desfiliados por conta da interferência da Justiça Comum.

“É a Fifa que traça as regras internacionais do futebol e que são respeitadas por todos os países, inclusive pelo Brasil, porque quem não respeita é excluído pela Fifa, ou seja, cada um pode fazer o que quiser no seu país, mas no futebol tem que obedecer as regras da Fifa. Quem não quiser obedecer, não precisa, mas fica desfiliado”, explica Rubens Approbato.

O Rio Branco foi punido no STJD com a pena de eliminação da competição depois de ter ingressado, ao lado do Estado do Acre, na Justiça comum antes de esgotadas as instâncias da Justiça Desportiva, com o objetivo de obter uma cautelar autorizando a realização de jogos com público na Arena da Floresta, até então vetados por conta de recomendação do Ministério Público do Acre à CBF. Em seguida, após a exclusão, uma liminar da Justiça do Acre e do Rio de Janeiro determinou a reintegração do Rio Branco à Série C.

“O que pode acontecer, e isso é gravíssimo, é comprometer até a própria atividade no Brasil. A Fifa pode até desfiliar o Brasil porque não estar cumprindo as normas dela. É possível que não se chegue a esse exagero, mas pode acontecer de pelo menos desfiliar o próprio Estado do Acre, através de sua federação, ou o próprio clube. Espero que não chegue a este ponto, porque seria uma desgraça geral ter um clube ou um estado desfiliado da atividade que é a principal deste país”.

Rubens Approbato defendeu as medidas tomadas pela Justiça Desportiva, um poder previsto na Constituição Federal, e que tem sua autonomia perante os demais poderes.

O CASO MARÍLIA :
Marília, SP, 09 (AFI) – O Marília ainda não digeriu os seis pontos que perdeu por ter escalado irregularmente o zagueiro Leandro Camilo, na partida que venceu o Avaí, por 4 a 3, em Marília, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Agora, o clube maqueano estuda entrar com uma ação indenizatória na Justiça Comum contra a Federação Paulista de Futebol, responsável pelo erro ao não remeter a documentação do jogador para a Confederação Brasileira de Futebol.

Seria uma atitude inédita no futebol brasileiro, já que todos os dirigentes de clube são omissos e têm medo de uma briga com Federações e CBF.
Caso não tivesse perdido os seis pontos, o Marília estaria hoje na vice-colocação da Série B, ficando apenas atrás do líder Criciúma-SC e junto com o Coritiba-PR e Barueri. Na última semana, perdeu seu treinador Paulo Comelli para o rival São Caetano. Com seis pontos a menos, o Marília teve seu acesso dificultado.

“Conversamos com várias pessoas, inclusive com nosso investidor Luiz Antônio Duarte Ferreira e também com inúmeros advogados. Brigar pelos pontos na Justiça Comum seria temerário, pois o regulamento da FIFA não permite e o Marília seria punido. Mas a questão dos prejuízos financeiros é completamente diferente e não há nada que nos impeça de buscarmos estes prejuízos em uma Vara Judicial Cível”, explica o presidente do Marília, Beto Mayo (foto), acrescentando.

Comentários

Anônimo disse…
O Balboa.. tens que te preocupar é com o teu timéco que nem pra garçon te convidou para trabalhar.

O xavante vai para justiça comum e tu vai ter que comentar jogo do xavante no brasileiro da C.

Tu és muito mal intencionado.